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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

a minha alma.



Minha mãe sempre me disse: pra conservar uma amizade você precisa ser verdadeira, e eu como uma boa aluna fiz isso. Na terceira série eu era uma garota estranha, do interior pra capital, com um sotaque estranho. Eu conheci um grupo de amigas, não lembro muito, mas lembro bem de não ligar muito pra elas a época. O ano seguinte passei sozinha, sem melhores amigas, andava com o mesmo grupo de amigas, mas eu precisava de alguma melhor amiga, mas passei ano inteiro com amigas, sem melhores amigas. Um ano depois conheci uma menina quem considerei a minha melhor amiga, no mesmo ano percebemos que não dava certo nossa amizade porque brigávamos muito e eu a perdi, não liguei muito. Me senti só um bom tempo, sem amigas, mas sempre observava uma garota tímida no meio das outras extrovertidas, percebia que quando estava triste ela vinha falar comigo, percebi que ela era solidária e que precisava de uma melhor amiga, começamos a conversar, ela se tornou a minha amiga. Um ano depois eu já a considerava a minha melhor amiga. Na sétima série então ela se tornou a minha vida, a minha alma, o meu respirar. A sétima série foi o pior ano pra mim, perdi 2 avós e uma tia, e ela Karen Moura Ribeiro estava lá comigo pra mi apoiar. Meu deus, eu não sei dizer, ela é simplesmente meu tudo, eu a amo mais que a minha própria vida. Chegando o fim do ano, ambas na recuperação ficamos com medo. Eu me dei bem, ela não muito, agora ela sairá do colégio. Ai Karen tou com tanto medo, eu sinto minha vida escorrer pelas mãos, sinto a minha alma saindo pelos poros, sinto a minha respiração diminuindo a cada segundo, sinto a minha vida se acabando a cada minuto. Ai Karen dói tanto, dói muito, minha vida, a pior dor que já senti, dói mais que tudo. Tou perdendo você minha alma, ta doendo muito. E no ultimo suspiro eu te perco e te peço pra não me esquecer, e eu te direi: adeus minha vida, vai com Deus minha alma .